quinta-feira, junho 29, 2006

A Copa do Mundo é Nossa

Confesso.
Devo confessar.
Eu sou uma viciada em Copa do Mundo.
Eu torço desesperadamente nos jogos do Brasil.
Eu acompanhei praticamente todos os jogos das oitavas.
Eu acompanhei a primeira fase fazendo cálculos de quantos pontos faltavam pra fulano ou ciclano se classificar em tal grupo, e então pegar tal time na segunda fase e depois pegar o Brasil e blá blá blá xi...
Ser brasileiro de quatro em quatro anos é iressistível.
E o Ronaldo tá gordo.
E eu catava o Kaká.
Joguei.
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Mas, também amamos Portugal. Meu irmão tem camisa da seleção, meu pai cantarola o Hino e me avô faz sua chamadinha internacional diretamente da aldeia da Malta em dias de jogo.
Lembrar das raízes de quatro em quatro só é iressistível por causa do Felipão, eu sinto...
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Da série Yes, nós damos aula pra criança!
( não por muito tempo, acho, depois de hoje...)
O que é uma Cinderela sem Príncipe pra quem já tem uma Fada-Madrinha com cara de choro e um galo na cabeça???
Nada perto do dente pintado de preto da Filha da Madrasta e da menina vestida de RBD sentada na platéia...
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Alguém já comeu a nova trufa de Hortelã da CacauShow? Menina...

terça-feira, junho 27, 2006

E como já dizia um pensador cujo nome eu não vou lembrar agora, o pior dos nossos problemas é que ninguém tem nada a ver com isso.

domingo, junho 25, 2006

...é você com você mesmo.

Ela tinha uma casa grande com varanda, janelas azuis que se abriam e mostravam as montanhas. Ela tinha um jardim imenso, cheio de flores amarelas e rosas brancas e gérberas vermelhas, por onde corriam os cachorros fazendo balançar o mato quando ele começava a ficar alto. Todas as noites de sábado, ela recebia os amigos na sala ( naquela terra secreta em que estranhamente se fazia sol suficiente a tarde para que se pudesse correr com os cahcorros entre as flores do jardim e frio suficiente a noite para se acender uma lareira e se pensar em quem se ama) para conversar e falar sobre a felicidade daqueles momentos. E subia as escadas para sua cama gigantesca e macia na qual ela podia afundar-se em si e descobrir os sentidos que lhe haviam dado. E todas as manhãs era acordada pelos pássaros e por uma vontade súbita de aproveitar o dia como se fosse o último, mas ao mesmo tempo sabendo que àquele se repetiriam muitos e muitos outros dias de felicidade. E se lavava na água cristalina e refazia, diariamente, a força de seguir em frente sabendo que tudo que se precisa é deixar que o tempo passe. E olhava no espelho para comtemplar cada ruga, cada marca, cada lágrima e ter certeza que a vida tinha deixado marcas que ela não trocaria por nada. Porque não queria e porque não havia preço possivel. E almoçava na mesa branca da varanda, de frente pra paisagem e sentindo o frescor do vento. E passava as tardes deitada na rede onde lia um livro, e nunca se cansava, e nunca se embaralhava, e as letras nunca se confundiam porque pareciam ter saído dela mesma. O sol nascia, corria o céu e se deitava de novo. Tudo estava exatamente onde deveria estar, e ainda assim ela tinha a sensação que na casa ao lado alguém deveria ter, ver ou fazer aguma coisa que ela ainda não conhecia, e que isso, sim, deveria ser a felicidade.
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NECESSIDADE DE ORGANIZAÇÃO! NECESSIDADE DE ORGANIZAÇÃO!
NECESSIDADE DE ORGANIZAÇÃO! NECESSIDADE DE ORGANIZAÇÃO!
NECESSIDADE DE ORGANIZAÇÃO! NECESSIDADE DE ORGANIZAÇÃO!
NECESSIDADE DE ORGANIZAÇÃO! NECESSIDADE DE ORGANIZAÇÃO!
NECESSIDADE DE ORGANIZAÇÃO! NECESSIDADE DE ORGANIZAÇÃO!
NECESSIDADE DE ORGANIZAÇÃO! NECESSIDADE DE ORGANIZAÇÃO!
NECESSIDADE DE ORGANIZAÇÃO! NECESSIDADE DE ORGANIZAÇÃO!
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E por você? O que você tem feito por você?

terça-feira, junho 20, 2006

Era uma vez

Era uma vez
uma mulher
que via
um futuro
grandioso
para cada homem
que a tocava.

Um dia
Ela se tocou.

( Alice Ruiz )

domingo, junho 11, 2006

Acompanhem comigo

- Faltam apenas 30 mg pra acabarem os oito meses de Roacutan.
(pausa)
- Apenas 20 mg.
(pausa)
- Apenas 10 mg.
(pausa)
- Acabou. Some da minha vida, remédio filho da puta!
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E, sendo amanhã Dia dos Namorados, a(s) pergunta(s) que não quer(em) calar:
- Quem Deus tava namorando na beira do mar/na beira do mar/na beira do mar do amor?
- O que Ele vai dar de presente pra Ele/Ela ????
P.S. Putaquepariu, como odeio essa música horrorosa!!!!

quinta-feira, junho 08, 2006

Apoio cultural: lenços de papel Kiss

Estou voltando à terrível fase em que um DVD riscado é capaz de me tirar completamente do sério. Tudo bem, dois DVDs numa mesma semana é um pouco demais, mas paciência deveria ser uma virtude. Digo, uma virtude cultivada por mim.
E aí você se pega lá, inventando histórias, supondo, criando situações e possíveis soluções e possíveis adiamentos pra coisas que você nem sabe se realmente acontecerão e pras quais vocês realmente não está muito esperançosa de encontrar uma solução.
E você abandona seus compromissos e se tranca no seu casulo, você, uns filmes, uns lenços de papel, umas bolsas de gelo e uma injeção antiinflamatória e analgésica no glúteo direito que obviamente fez a sua pressão cair e você ter que se sentar na porta da farmácia agüentando a preocupação da mamãe e o mau-hálito do farmacêutico (putaquepariu!)
E outras tantas carências, receios, situações mal resolvidas, resolvem que "ah, já que ela está mal por isso, a gente bem que poderia pegar uma caroninha nessa depressãozinha sazonal, afinal de contas, ela não pode se esquecer que a gente está aqui, largados nesse insconsciente empoeirado que ninguém analisa há muito tempo".
Será que alguém poderia me oferecer um tempo pra consertar o coraçãozinho?
Não?
Bah!
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Filmes:
A Malvada- Adorável. Se não fosse a porra do DVD da Biblioteca da ECA estar riscado e eu não conseguir ver o final. FILHODEUMAGRANDISSÍSSIMAPUTADEMANGUE!
Noiva Cadáver- lindo, lindo, lindo! Adoro Tim Burton! Mas, porra, como ele é feio!
Casseta e Planeta- ah, gente, eu vi, eu tava em casa, cheia de dor, sem poder fazer nada... eu fiquei curiosa, eu não pude evitar.. eles tem sacadas geniais, mas... ai, que dó! Que pena esse filminho! E o Óbvio aqui, sem ganhar dinheiro...
Procura-se um amor que goste de cachorros- Hummm.. vou ver hoje a noite. Depois preencho o espaço.
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Cacei uns blogs por aí. Link em link, em link em link, cheguei nessa frase:
O pior sentimento do mundo... é a falta-que-não-faz-tanta-falta-assim.

terça-feira, junho 06, 2006

E se eu tipo arrancasse os joelhos?
Será que assim eles paravam de doer?