Definitivamente, 2006 não foi um bom ano.
Aliás, 2006 foram quatro anos que custaram muito a passar.
Isso não é um problema pessoal com o ano. Não é birra. Não é uma questão de numerologia. Não tá lá no Evangelho e em todos os Orixás. É um fato. É de verdade e todo mundo com quem eu falo concorda.
E agora que estamos vivendo o Epílogo- a conclusão de tudo, a avaliação, pensar sobre o que passou, e tal, mas a essa altura do campeonato o clímax já era, o que tinha que ser já foi, a mocinha já morreu de tuberculose e o mocinho está lá tomando absinto e pensando nas infelicidades da vida, e tudo, e tal- só nos resta sentar com a garrafinha de Cereser Morango e esperar o ano acabar.
Sim, porque o que você pretende fazer ainda em 2006? Ter filho? Escrever um livro? Plantar uma árvore? Desencana, viu, primeiro que não vai dar tempo, segundo que você encontrará um trânsito infernal e uma fila interminável pra qualquer coisa que você queira fazer. É fim de ano, querido, glória a Deus nas alturas e caos na terra aos homens de boa vontade.
Todo mundo feliz e contente (ou não) gastando seu 13º salário pra comprar presentinhos e peru e comemorar com a família. O último dia de trabalho do ano. A cesta de Natal. O amigo secreto. As comemorações. O Panettone. Somente nessas horas dá vontade de trabalhar em "firma". Coisa que eu nunca farei. Penso que não, pelo menos.
OK, não tocaremos no assunto TRABALHO por enquanto.
Fora que são simplesmente dois feriados com uma mísera semana entre eles. Se bobear, dá pra comer os restos do Natal até o Ano Novo. É muito injusto com o resto do ano colocar dois feriados assim, tão juntos. E caindo todo ano nos mesmos dias. Pô, Jesus nem pra colaborar, né...
O fato é que já estou rezando pra que o ano que vem traga a recompensa pra todas as neuras, crises, dores, choros, decepções, problemas e afins que surgiram neste- porque eu já disse que se a gente não pode ter tudo, eu tenho fé que a gente também não pode ter nada.
2007 será um bom ano. Isso, é claro, depois que passar o Prólogo. Também conhecido como Carnaval.
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Agora sim, à questão trabalho.
Como já diria a Grande T.H.:
Tem que aparecer! Tem que aparecer! Tem que aparecer!
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Fernanda Gama 0 X 2 DRT
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E para meu desespero absoluto, o pacotinho da farmácia veio com um sabonetinho de brinde de Natal que tem cheiro de infância, mas não consigo identificar do quê! Ah! Jesus, acende a luz!!!!