
segunda-feira, setembro 29, 2008
Ah, eu esqueci de dizer

No DVD no meu quarto...
Alta Fidelidade - emprestei do Paulo pra rever. Porra, como esse filme é bom, né? Eu tinha quase esquecido... bonito, com personalidade, bom elenco. Aliás, vou reler o livro, também.
O Melhor de Chapolin Colorado - Sim, eu comprei! Só pra poder ter em casa o episódio do Pirata Alma Negra!!! Uhuuuu!!!!-----------------------------------------------------------------------------------------
Semana passada acabou a Semana Britânica lá na Cultura, que aliás foi muito bacana, e ontem foi o último dia do Quanto tempo o tempo tem? lá no Martins Penna - que, aliás, foi muito bacana também.
Agora o tempo livre supostamente deveria aumentar, mas não me parece ser isso o que está pra acontecer.
E enquanto isso, no Ruth Escobar, o prejuízo continua...
quarta-feira, setembro 24, 2008
Num cinema perto de você
Ensaio sobre a Cegueira - Ah, cara, na boa, né? Se você quer fazer um filme baseado no livro do Saramago, você tem que se comprometer a chafurdar na lama. Porque é isso que o livro faz: mostra o que há de mais podre na sociedade. Então, não me venha colocar musiquinhas e cortar cenas de estupro porque são fortes demais. A parte em que eles estão confinados é até melhorzinha, mas eles vão parar lá do nada, saem de lá por motivo algum e o filme acaba com aquela sensação de que era pra ser um puta filme forte, mas isso foi tudo que a gente conseguiu fazer sem perder nosso patrocínio, ok? Mas como o livro é meio infilmável, dou uma estrelinha a mais pela coragem. E, ah, leiam o blog, é bacana.
Mamma Mia! - hummm... ahn... bem... não sei o que dizer. Descobri que o Abba é muito mais legal do que eu lembrava, confirmei que a Meryl Streep é uma puta atriz (gente, tem alguma coisa que essa mulher não banque? De editora de moda à mãe judia, o que pedirem pra ela fazer, ela compra!), gostei de algumas cenas, mas enchi o saco com aquela festança toda e com aquele roteiro 'a gente vai fazer de um tudo pra colocar o maior número de músicas do Abba possível, mesmo que não dê pra aprofundar muito os conflitos da história, ok?' Mas é divertido, principalmente nas cenas em que eles não se levam muito a sério.Crítica da Folha: Daaaaanciiiiiiiiiiiing queeeeeeeennnnnn... only seventeeeeeeeeennnnnnn.... Três estrelas.
segunda-feira, setembro 22, 2008
Da difícil arte de fazer arte
Hoje o buraco é mais embaixo.
Hoje tem o cansaço de ter que apresentar de final de semana, e trabalhar de segunda a sexta também - porque é horário comercial, tem divulgação pra fazer, tem banco pra passar, tem coisa pra comprar, tem gente com quem conversar, tem aula pra dar, tem ensaio pra fazer.
Hoje tem a grana. Antes eu só reclamava que ela não entrava. Hoje ela até entra, mas sai muito mais, mesmo quando nem tem mais de onde sair.
Hoje tem que cancelar espetáculo porque não tem público- ou você tem que fazer a peça pra três, quatro pessoas mesmo, pra ninguém voltar pra casa.
Só que hoje a administração do teatro não tem dó de você, e você vai pagar o mínimo de valor de locação de qualquer jeito, e sua conta vai ficar negativa. E no andar de cima tem uma peça com um nome bizarro, com uma foto bizarra e um cartaz bizarro e que tá lotada, porque o público quer ir lá e se divertir, quer rir, quer ir comer pizza depois e quer saber?
Eu não culpo o público por isso.
Porque ninguém nunca foi ensinado a pensar e nem a gostar de arte, então qual é a surpresa? O povo vai ao teatro pra ver a extensão da Rede Globo, a extensão da novela das oito, a extensão do Zorra Total, d' A Praça é Nossa e de seja lá o que for e quer saber?
Eu não culpo a rede Globo por isso.
Eu não culpo ninguém por porra nenhuma.
Eu só quero saber como vou arranjar público e recuperar os mais de R$ 2.000,00 em dívidas (não, não é um valor em pesos argentinos) e me livrar da frustração de confirmar o que é óbvio: a gente paga pra fazer arte neste país. E ninguém vai pagar a gente de volta.
Tá foda, viu...
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Mas agora, pensem comigo.
No teatro Ruth Escobar tem três salas de espetáculo, que somadas comportam 766 espectadores.
Vamos considerar um sábado a noite, quando o teatro está bem lotado, e arredondar pra 750 pra facilitar.
Na frente do teatro tem um (e apenas um) pipoqueiro.
Vamos supor que um terço das pessoas comprem pipocas antes ou depois do espetáculo. São 250 pessoas. A pipoca custa 3 reais. São 750 reais. Tirando uns gastos daqui e outros dali, o cara tira 600 reais, só em um sábado, só em pipoca, sem contar as balinhas de goma, os halls, os amendoinzinhos, etc. Sem contar as apresentações de quinta, sexta e domingo. Sem contar os espetáculos infantis e suas crianças catarrentas que devem consumir pipoca em baldes.
Taí uma coisa pra refletir.
sexta-feira, setembro 19, 2008
SÃO DE CERA AS LUZES DA CIDADE
Inspirada na poética do compositor gaúcho Nei Lisboa, a peça conta a história de Camila e Arthur, um casal em busca de seus sonhos. Ele é um desenhista de histórias em quadrinhos, mas não consegue se concentrar no trabalho. Ela decide abandonar o emprego para se tornar uma cantora de blues. A partir daí seus caminhos começam a se separar. Enquanto Arthur opta por continuar solitário em seu apartamento, Camila começa a experimentar um novo mundo de arte e boemia onde tudo o que sempre sonhou está a um passo de distância. Sempre a um passo de distância. O ingresso custa R$ 20,00, mas se você imprimir este flyer aí em cima você paga R$10,00 , e se você comprar pela promoção da Apetesp (www.ingresso.com.br) você paga
E se você for o Camilo e for assistir nesse fim de semana e me avisar por celular o dia que você vai, você ganha uma trufa. Não aceitaremos representantes nem procurações.
quinta-feira, setembro 18, 2008
Acabei...

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Poucas coisas na vida são tão boas quanto chegar em casa e descobrir que o chefe da sua mãe ganhou uma caixa de trufas da Chocolat du Jour e, por increça que parível, não quis e está repassando-as à você...
quarta-feira, setembro 10, 2008
...
He draws him after him. As before.
ESTRAGON:
How long have we been together all the time now?
I don't know. Fifty years maybe.
ESTRAGON:
Wait! (He moves away from
(without anger). It's not certain.
ESTRAGON:
No, nothing is certain.
We can still part, if you think it would be better.
ESTRAGON:
It's not worthwhile now.
Silence.
No, it's not worthwhile now.
Silence.
ESTRAGON:
Well, shall we go?
Yes, let's go. (They do not move.)
terça-feira, setembro 09, 2008
Uma longa queda
Já que eu não tenho televisão, tenho que ler.... oh, vida cruel!
Ontem de madrugada (sim, continuo ficando acordada de madrugada e depois não aguentando acordar cedo, maldita mania) terminei o Uma Longa Queda, do Nick Hornby. Quatro pessoas se encontram por acaso no topo de um prédio, todas pensando em se suicidar. E por acaso, elas resolvem descer e por acaso continuam juntas e vivas e outras coisas acontecem.Consegue ser um livro sobre um tema denso, sem ser depressivo demais, nem superficial. E tem uma narrativa bacana, com os quatro se revezando como narradores da história. Não é um livro mega-ultra-genial-revolucionário- marcaráprasempreahistóriadaliteratura, mas vale a pena, e bastante. Bem bacaninha...
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Fernanda, você precisa ir lá tomar a tal vacina. Você precisa ir lá e tomar a tal vacina, Você precisa ir lá e tomar a tal vacina.
sexta-feira, setembro 05, 2008
Enquanto isso, no Orkut
Que beleza.
Espero que a pessoa que está distribuindo se lembre de passar aqui em casa.
quarta-feira, setembro 03, 2008
Bah!
A sua TV a cabo pára de funcionar, você demora meses pra ligar pra NET, a NET demora meses pra vir, e quando finalmente tudo se resolve e você volta a ter 5678 canais...
a sua TV queima.
Bacana.
Mas Deus não tem mesmo sido muito justo nos últimos tempos, então não é logo disso que eu vou ficar me lamentando...