(enquanto isso, o povo no Brasil canta pra Iansã e trabalha a coluna. quer dizer...)
terça-feira, janeiro 26, 2010
domingo, janeiro 24, 2010
Na ponta do lápis
E aí ele apareceu e acabou comigo.
E eu deixei.
Que eu sempre fui assim mesmo, mulher de me jogar fora.
Tão simples e tão estúpido.
Como eu li por aí: se eu me comprasse pelo preço que eu acho que eu valho, e me vendesse pelo preço que eu valho de verdade, teria lucro ou prejuízo?
A conferir.
E eu deixei.
Que eu sempre fui assim mesmo, mulher de me jogar fora.
Tão simples e tão estúpido.
Como eu li por aí: se eu me comprasse pelo preço que eu acho que eu valho, e me vendesse pelo preço que eu valho de verdade, teria lucro ou prejuízo?
A conferir.
quinta-feira, janeiro 21, 2010
Onde vivem os monstros
Eu confesso que esperava mais.
Mas é fofo, de todo jeito.
E a trilha sonora, mais ainda.
E eu sou o bode, lembre disso se você assistir.
Mas é fofo, de todo jeito.
E a trilha sonora, mais ainda.
E eu sou o bode, lembre disso se você assistir.
segunda-feira, janeiro 18, 2010
The Catcher in the Rye
Tem algumas coisas que eu gosto muito em livros: primeiro, eu gosto muito daqueles personagens que de alguma maneira não se encaixam no mundo em que vivem - uia, por que será, não? Gosto dessa gente que analisa o mundo, e analisando o mundo percebe que o mundo é uma merda, e aí não tem mesmo muito o que fazer a não ser olhar tudo com ironia. Ou amargura. Ou os dois. Pegue lá minha lista de livros preferidos, você só vai encontrar gente assim.
Segundo, eu gosto daqueles diálogos cotidianos, simples, aquelas duas ou três palavras que dois personagens trocam, e parece que ninguém tá falando nada, mas na verdade estão falando tudo.
Terceiro, eu adoro digressão. Eu invento uma história pra minha vida o tempo inteiro, porque eu não iria gostar de gente que inventa histórias em que as personagens inventam histórias pra si mesmas o tempo todo?
Então, é claro que eu gostei desse livro. Eu deveria ter lido quando eu tinha 17 anos. Eu teria me identificado mais. Talvez tivesse matado alguém na escola também, mas isso não vem ao caso. Mas, enfim, agora é tarde, e eu já estou nessa idade maldita em que a gente aprender a tolerar, a suportar, a relevar, a deixar de se preocupar tanto com a vida dos outros e a opinião alheia. Maturidade, meus amigos. That kills me.
Segundo, eu gosto daqueles diálogos cotidianos, simples, aquelas duas ou três palavras que dois personagens trocam, e parece que ninguém tá falando nada, mas na verdade estão falando tudo.
Terceiro, eu adoro digressão. Eu invento uma história pra minha vida o tempo inteiro, porque eu não iria gostar de gente que inventa histórias em que as personagens inventam histórias pra si mesmas o tempo todo?
Então, é claro que eu gostei desse livro. Eu deveria ter lido quando eu tinha 17 anos. Eu teria me identificado mais. Talvez tivesse matado alguém na escola também, mas isso não vem ao caso. Mas, enfim, agora é tarde, e eu já estou nessa idade maldita em que a gente aprender a tolerar, a suportar, a relevar, a deixar de se preocupar tanto com a vida dos outros e a opinião alheia. Maturidade, meus amigos. That kills me.
"I think that one of these days," he said, "you're going to have to find out where you want to go. And then you've got to start going there. But immediately. You can't afford to lose a minute. Not you. (...) Among other things, you'll find that you're not the first person who was ever confused and frightened and even sickened by human behavior. You're by no means alone on that score, you'll be excited and stimulated to know."
Ah!, e esse negócio de ler em inglês é bom pra cabeça e pro bolso. Recomendo.
Ah 2!, todo começo de ano eu prometo que vou ler mais e acabo desistindo. Nem vou falar nada dessa vez.
Ah!, e esse negócio de ler em inglês é bom pra cabeça e pro bolso. Recomendo.
Ah 2!, todo começo de ano eu prometo que vou ler mais e acabo desistindo. Nem vou falar nada dessa vez.
quinta-feira, janeiro 14, 2010
Só pra dizer
que via de mão única é uma coisa que cansa bastante.
que insistir em ser feliz é uma coisa que cansa ainda mais.
que pegar metrô não é tão ruim desde que a estação não seja longe de onde você quer ir e você tenha seu MP3 em mãos.
que o CCSP é o lugar mais gostoso pra sentar e ler um livro.
que sempre que você perde dois quilos, você inventa de perder outros dois, e assim é a vida.
que esperar é uma coisa que eu não tô mais a fim de fazer.
que o ano mal começa e a vida já começa a mostrar que tem planos melhores que os seus.
que, alheio a tudo isso, amanhã tem reestreia.
E lembrando que reestreia não tem mais acento.
que insistir em ser feliz é uma coisa que cansa ainda mais.
que pegar metrô não é tão ruim desde que a estação não seja longe de onde você quer ir e você tenha seu MP3 em mãos.
que o CCSP é o lugar mais gostoso pra sentar e ler um livro.
que sempre que você perde dois quilos, você inventa de perder outros dois, e assim é a vida.
que esperar é uma coisa que eu não tô mais a fim de fazer.
que o ano mal começa e a vida já começa a mostrar que tem planos melhores que os seus.
que, alheio a tudo isso, amanhã tem reestreia.
E lembrando que reestreia não tem mais acento.
sexta-feira, janeiro 08, 2010
Because I had loved so deeply,
Because I had loved so long,
God in His great compassion
Gave me the gift of song.
Because I have loved so vainly,
And sung with such faltering breath,
The Master in infinite mercy
Offers the boon of Death.
Isto é Paul Lawrence Dunbar.
Agora, vamos ouvir na voz de Nina Simone.
Pronto. Podemos todos morrer, agora.
Because I had loved so long,
God in His great compassion
Gave me the gift of song.
Because I have loved so vainly,
And sung with such faltering breath,
The Master in infinite mercy
Offers the boon of Death.
Isto é Paul Lawrence Dunbar.
Agora, vamos ouvir na voz de Nina Simone.
Pronto. Podemos todos morrer, agora.
quarta-feira, janeiro 06, 2010
segunda-feira, janeiro 04, 2010
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