Aquela fase em que você adora algum artista. Acha legal tudo que ele faz, acompanha, quer saber mais,fica fã, lê/ouve/assiste tudo que ele já fez, de novo, de novo, de novo, e repete tanto que aquilo deixa de fazer sentido e fica chato e você já nem lembra mais como achou tudo tão interessante da primeira vez e depois de uns anos dá risada de si mesmo perguntando 'como fui capaz de gostar daquilo'.

É exatamente assim que eu me sinto em relação a mim mesma.

Eu, pra mim, já deu.

Quem é a bola da vez?

Você chega em algum lugar, qualquer lugar, e lá está ele.
O pseudo conhecido.
Você lembra da cara dele mas não lembra o nome.
Você sabe que conhece de algum lugar mas não sabe de onde.
Você sabe exatamente quem ele é mas acha que ELE não vai lembrar quem VOCÊ é.
O pseudo conhecido incomoda porque joga na tua cara que nem todo mundo é memorável.
Você não é memorável.
Bem que você queria.
Ser memorável e referência e aguardado ansiosamente e comemorado e cumprimentado e lembrado nas reuniões e citado nas homenagens emocionadas e estar rodeado de amigos e gente pra quem você realmente importa e que chora sua ausência.

A vida, meu amigo, ainda não é o seu funeral.

Apostando no cavalo errado desde 1995.
Antes disso, mamãe não me deixava apostar.